Responsabilidade social acaba no departamento de pessoal

 
 
O Conselheiro Consultivo da ABCO, Luiz Affonso Romano, foi destaque na coluna Fatos e Comentários, de Marcos de Oliveira, no jornal Monitor Mercantil.
 
O colunista, que abordou a onda de demissões ocasionadas em virtude da pandemia global do coronavírus, ouviu o consultor acerca das questões éticas e de responsabilidade social envolvidas nesse processo.
 
Confira abaixo trechos transcritos da coluna e clique aqui para ler direto da fonte.
 
“Ao que parece, os decantados códigos de ética, sem auditoria e acompanhamento, servem apenas para ornamentar os balanços anuais e as apresentações, em mídias físicas e eletrônicas”, ironiza o consultor Luiz Affonso Romano. Para ele, a atual crise mostra que muitas empresas ditas responsáveis na verdade respeitam tanto a ética como as companhias no início da revolução industrial
“As ondas de demissões nas grandes empresas, com o enxugamento decorrente da queda do emprego formal e das crises da pandemia, econômica e política, são feitas sem qualquer preocupação com a apregoada atitude ética e responsabilidade social. Por que as empresas não tentam prepará-los para uma nova carreira ou readaptá-los a outras funções?”, questiona.
 
Para o consultor, os agentes diretos e indiretos da administração pública deveriam conceder, cumulativamente, redução de impostos, taxas, incentivos à exportação e preferência no fornecimento ao governo e os bancos oficiais empréstimos a juros privilegiados.
 
E conclui: “Os benefícios seriam dados às empresas que, diante da crise, aplicassem políticas mais humanas e estratégicas, proporcionando ambiente fecundo ao surgimento de talentos e comprometimento mútuo, ético. Afinal, cidadãos, governos, corporações, todos, estão na mesma viagem e no mesmo barco, cúmplices e companheiros do mesmo destino.”
 

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